Descalça caminho no grão de areia salgada
Levo vestido na alma a saudade do mar
Na onda ....memórias de sobrevivência
Da gargalhada...da palavra mãe ...do abraço amigo
O boné de coco esconde o rosto desconhecido entre a brisa fresca e a multidão
Angola...
Terra de encantos meus...
Na magia do tempo que não conta o tempo
A poeira do jogo da bola ...a lata de sardinha o brinquedo de excelência
o carro de rolamentos contrasta com o grande hotel mesmo ali ao lado
E num cruzamento do passado fico presa na pureza dos sentimentos
Ao som da musica africana ...corpos bebidos em esquinas fantasmas
Vagueio sobre escombros reconstruidos na infância apagada
Sorrio com a cuca no regresso ao sonho
Acordo feliz por visitar um amor que me queima o peito de felicidade
Angola...
Terra do nunca..