segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

O Comboio




A vida é como uma máquina a vapor resistência...força mas sempre com o objectivo de trabalho...viagem de passageiros como de carga 
Toda a máquina só pode andar se tiver o mineral ...o carvão
Entre linhas leva consigo o vento  numa mística de sentimentos 
A chuva ..água caída dos céus são presentes em meus olhos com amor e dor percorro vazios enxugados na emoção
O sol que brilha no calor do fogo e ilumina dia  e noite a canção do trabalhar do coração
A terra ...certezas que percorro na minha viagem de verdes planícies  de esperança na saudade distante ....
O carvão escondido entre as mãos do homem na atitude  do cansaço
 Suor escorrido entre uma pá e o lenço de mão como a golada de água já morna pelo medo de queimar...
A neve trás-me noticias  da primavera ..asas de liberdade cantam ...pouca terra...pouca terra
Levo pelas montanhas da vida passageiros clandestinos ...rostos ansiosos pela chegada da fuga..
Na carga dentro de mim projectos de variedades pagos pela sociedade imposta mas ainda pesadas pela força que exerço  
Não posso parar pela responsabilidade que assumi entre duas linhas de vida .
Apito ou melhor grito  e o eco  ouve a minha voz de volta da chegada ao local da  partida..
Feliz pela experiência de vida ....ganhei amor próprio ...força e a luz  da certeza  ....
Partida...Chegada
Boa viagem senhores  passageiros...