sábado, 23 de maio de 2015

Dunas





Levemente na saudade
Dunas de areia 
Escondem calor do tempo distante
Sobrevivência no deserto
De oásis imaginário
Na  procura da sede  catos espelham
Nómadas viajam o calor do turbante
com rostos escondidos 
Pensamentos levantam  areias movediças
Areias fechadas
Da ampulheta a conta gotas
Da lonjura que une a saudade com esperança
Dunas família unida dos solitários
Caminham mudos  em gestos de amor
Pele seca queimada na órbita
Viajam com a bússola do amor
Dunas 
Escondem vidas rastejantes
Num apelo á vida
Dunas 
Escondem quereres no passo das pegadas 
Na areia vento sopra 
No chamamento do eco
Vozes longas faladas  
Levam  a mensagem da vida 
Dunas...
Caminhos desencontrados..