Levemente na saudade
Dunas de areia
Escondem calor do tempo distante
Sobrevivência no deserto
De oásis imaginário
Na procura da sede catos espelham
Nómadas viajam o calor do turbante
com rostos escondidos
Pensamentos levantam areias movediças
Areias fechadas
Da ampulheta a conta gotas
Da lonjura que une a saudade com esperança
Dunas família unida dos solitários
Caminham mudos em gestos de amor
Pele seca queimada na órbita
Viajam com a bússola do amor
Dunas
Escondem vidas rastejantes
Num apelo á vida
Dunas
Escondem quereres no passo das pegadas
Na areia vento sopra
No chamamento do eco
Vozes longas faladas
Levam a mensagem da vida
Dunas...
Caminhos desencontrados..