segunda-feira, 6 de julho de 2015

Emigrante




Meu corpo cansado

Levo no bolso
A esperança de um novo dia
Respostas na memória
do passado recente fatigado
Encontros sucedidos de  ilusões
bala perdida na fuga 
De uma lágrima tua
Peça por peça
coloco a forca ,ansiedade, necessidade ,família, amor mas a coragem da terra distante
O sonho  transporte   do milagre
Faz de mim a rudeza da transpiração salgada pela saudade
na bagagem ainda acrescento  dois braços á minha espera
símbolo do amor
Da terra batida esfomeada pela semente
Minhas mãos apertam  com realidade... vida
A distância  não importa
a alma une a generosidade da caneta
no contrato feito pelo passaporte
....Mãos que não dais porque esperais....