domingo, 18 de outubro de 2015

Silêncio




Silêncio 
Os olhos do cego
Apalpa cada palavra
vê com o som
a emoção do vento
com a passagem de corpos
as cores são defenidas 
Na busca constante da consciência
No silêncio
Caminho no jogo do monopólio 
Lanço os dados da vida
como peões da sensibilidade
No silêncio
A palavra amor
Na dor da alma 
O espírito  voa com a esperança
Da ignorância
De um dia olhar o meu mundo
No silêncio
Orquestra musical
escrita na pauta de meus dedos
Maestro códigos de sobrevivência 
Do  grito da verdade
por me ser vedado
O ser humano que sou
Silêncio 
Tu és a minha luz