domingo, 28 de fevereiro de 2016

Partida








Libertei minha alma
Do peso da agonia
suportei dicotomia  de vidas paralelas
Deixo lágrimas na herança
De castelos fantasmas
Entre a pedofilia e o suicídio
Desejos cortados no trabalhar de tesouras
Negras unhas de tinta da escuridão 
Seco   cada fio de cabelo
Na procura  constante  do "Cuvée du  Patrono"
Embriagado tropeço na vida de afectos
Com Luz  cintilante 
Meus olhos  sorriem com amor
Da Nena   saltitante
No corredor de um abraço teu
 clonagem
Feito em laboratório da tecnologia
Robô mecânico nas atitudes
Deixo gravado a tatuagem 
Lembranças roubadas da criança
Dos braços de sua mãe
Elos de irmãos quebrados pelo gelo 
Meu corpo rígido .....lamenta
O que vivi e não vi
Quem sou eu