terça-feira, 19 de julho de 2016

O teu poema





Lugar onde vivo
Apocalipse  imaginário
Desnuda  a inocência
Guardada  no armário
Tempos que soletra
Palavras escritas na timidez
Que implora a verdade
Do teu sorriso
Pirâmides  de silêncio
Constroem  controversas
Bravuras de coragem
No pulsar da tinta
Que o mata-borrão  apaga
Dominando a força
Da tua mão
Acordada no sonho
Flutuo  na luz
Entre  o côncavo e o convexo
Espelhado na folha  branca
Menina de rosto invisível
Sorri  com  gentileza
Pelo tempo  que não tem tempo
No amor eterno