Corro na noite perdido
Numa procura constante do medo
No encontro com o perigo
Fico nublado na minha solidão
Preso somente na esquina da sirene
Tapo o meu rosto na lembrança de quem eu sou
Fujo de terra em terra da poeira
Que esconde a saudade da visão autora vivida com ganância sofrida familiar
Rejeitado e inspecionado como pulseira eletrónica lágrimas correm como o ponteiro de segundos
O tempo que não tenho
Chega os primeiros raios solares encontro teus olhos negros que cruzam com os meus
Olhar de encontro de amor espiritual
Duas almas que se abraçam na luz
Os olhos se tornaram da cor do sol
porque sei que a minha vida se fez luz mesmo na escuridão
Com fé acreditando sempre em Deus
O impossível se tornou possível aos olhos de Deus
Obrigada minha Luz