quarta-feira, 3 de julho de 2013

Amor



Amor... Amor... Amor...
Chamaste-me?
Olá, amor!
Porque não me telefonas...?
Amor...amor....amor....
Um sentimento muito intenso. 
É como o café: tem que ser forte, suave e intenso... 
Deve sempre saborear-se enquanto está quente...
Quando este sentimento esfria 
começamos a ficar confusos e só espalhamos o aroma da dor...
Amor... Amor... Amor...
Estou-lhe chamando,
diz a canção do Nelson Ned. 
Um pequeno grande cantor brasileiro, 
onde a juventude dos anos 70 e 80 refugiavam -se nesta canção 
para falar e sentir o Amor.
Toda a música cantada, falada, contada ao amor 
provoca em nós melancolia, saudade e lembrança. 
Se estás muito presente, se estás muito ausente 
a canção adapta-se à emoção desse dia.
Amor... Amor... Amor...
É uma carta fechada, onde não sabemos o que está lá dentro. 
Porque todas as cartas são escritas por pessoas ausentes 
e esperamos sempre a presença dela. 
Amor... Amor... Amor... 
Tecnologia, telemóveis, skype, meios de comunicação rápidos para sentirmos...
Visualizando à distância, apenas a voz ou imagem,
onde nós fazemos, ou melhor, manobramos os sentimentos à nossa medida. 
Amor... Amor... Amor...
É o algodão doce em que se exageramos enjoa.
Todo o amor tem de ser condimentado.
Temos tanta necessidade de dizer amor, 
mas por vezes à pessoa que nos faz sofrer...
Então, não é amor, mas masoquismo.
Porque temos vergonha de dizer à mae, filhos
e até às pessoas especiais que estão ao nosso lado. 
Amor não é sexo.
Gosto tanto de dizer, amo a vida!
Às pessoas que estão na minha vida, amo-te muito... a ti!
Amo-te por fazeres parte da minha vida!
E amo-te porque me fazes feliz,
por ter este sentimento no meu peito,
nas minhas emoções!
Amor... Amor... Amor...
Tu és o meu calor! 
Que em teus braços me derreto...