Visto de branco...
Os campos, os telhados, os prados...
Como noivas ansiosas no altar...
Depositam alianças de promessas
e juras de amor eterno,
como a pureza dos lírios brancos...
Desço os degraus da vida
cobertos de pétalas de rosas de mil e uma cor,
onde arrasto o véu da responsabilidade aos meus pés...
E um abraço de amor...
Viajo com as asas para um mundo que criei...
Nuvens brancas chocam num bater de palmas,
saltam os raios, as faísca, os trovões...
A chuva que cai nos rostos
bebem sedentos os lábios
de paixão pela vida...
A dança, a embriaguez do champanhe
traz de volta o sonho realizado
na imaginação de uma criança...
E só me resta um punhado de esperança...
Branca radiante vai a noiva...