quarta-feira, 15 de maio de 2013

Câncer



Era uma vez um lobo mau e os três porquinhos.
Todos nós não gostamos do lobo mau porque representa o mal.
Foi o que aprendemos na nossa infância. 
Na realidade temos também o lobo mau sempre a perseguir-nos 
como, por exemplo, a nossa consciência, o passado, as acções, palavras... 
Câncer...
Pois é isso que, hoje, vou falar. 
A palavra câncer é o lobo mau da nossa vida e da sociedade.
Nós não escolhemos o câncer, mas ele é que nos escolhe a nós.
Porque muitas vezes somos presas fáceis, por vários motivos, 
como a depressão, como doenças hereditárias
e por vezes, formas de vida muito difíceis... de muito trabalho, ao sol, à chuva.
Quando estes lobos maus aparecem nós tentamos, muitas vezes, 
arranjar meios de fugirmos e aqui entra a história dos três porquinhos...
O primeiro fez a casa de palha... 
Não damos importância aos sintomas que temos
e automedicamo-nos para facilitar a dor...
O segundo construiu a casa de madeira...
Ou seja, os medos já começaram a pesar mais que a dor 
e começamos a ponderar se facilito ou não.
O terceiro porquinho construiu a casa de cimento...
Ou seja, ao primeiro sinal foi logo ao médico 
e ainda foi a tempo de curar este câncer.
O primeiro e o segundo porquinho, por vezes,
pensamentos, automedicação e as comparações de doenças das outras pessoas 
levam-nos a rir do terceiro porquinho que preferiu construir algo mais resistente 
para ter em termos de futuro...
Ter segurança e qualidade de vida.
Aqui está estampada, nesta história infantil, 
o retrato fiel do que acontece na vida real.
A palha é o fogo de vista.
A madeira é o que faz de conta. 
Porque em ambos, o vento, a água, o fogo destroem tudo,
como há vários tipos de crancro
e quando ouvimos falar pensamos que só acontece aos outros. 
E quando entra na nossa vida não sabemos como reagir.
Aqui o meu apelo:
Não se agarrem à doença, lobo mau, porque ela mata.
As novas tecnologias, nesta nova geração, é a cura de muitos câncer
Não tenham medo!
Lutem!
Existe quimioterapia, existe a radioterapia, as operações... 
Deixem-se levar por estes Anjos da Guarda de muita Luz!
Construam casas resistentes! 
Protejam-se!
E não deixem que vos mate, antes da morte aparecer. 
Enquanto há vida, há esperança! 
O câncer cura-se.
A dor da alma... é o câncer que mata.
E pela vida fora continuamos a contar histórias infantis com finais felizes.