quarta-feira, 12 de junho de 2013

O Mar



Sentado(a) na minha cadeira de praia vejo o mar 
e a tranquilidade vem ao meu espírito. 
As ondas vêm ao encontro dos meus pés, tornando-os relaxantes.
A água do mar está suave, o sol já baixo fica encantador.
O pôr-do-sol é deslumbrante! 
O som das gaivotas é enternecedor!
E eu aqui sentado(a) penso nas minhas memórias 
que por sinal são boas e lindas.
Mas o maior prazer que tenho é estar nesta solidão com o mar.
Não sou pescador(a) de peixe, mas sou pescador(a) de almas...
O que quero dizer é que o mais importante é o espírito, como ele se encontra. 
Ao olhar o mar faz-me recordar estes espíritos vivos,
mas inquietos e preocupantes como o mar.
Todo o cuidado é pouco.
Nunca se deve virar as costas ao mar...
Porque vem uma onda e deita-nos ao chão.
Assim, não posso virar as costas a estes seres maravilhosos
que por circunstâncias da vida tornaram-se revoltados, como as ondas do mar.
E qualquer que seja, um gesto de todos nós é o suficiente para o amparar na queda.
As ondas... os pensamentos que podem ser tranquilos, como revoltados. 
As areias... são como os dons de Deus...
São muitos e preciso utilizá-los para o bem.
Acredito que todos nascemos com esse Dom.
Não são todos iguais, mas a função é a mesma.
Ou seja, há varias qualidades de peixe...
Uns o seu fim é para a nossa alimentação,
outros é para a alimentação dos próprios peixes e sobrevivência. 
As conchas são o que resta do peixe... 
E é utilizado pelo homem no artesanato.
E o mais importante é a agua...
Pode ser doce, pode ser salgada...
Não se pode tirar o sal ao sal, senão fica insípido.
Nem se pode acrescentar o sal ao próprio sal, porque já e salgado.
Por isso usamos os extremos: 
ou o sal ou o doce.
Depende da escolha e da circunstância.
Se for salgado limpa o espírito.
Se for doce limpa o organismo de muitas doenças.
Conclusão, o mar é um bem da natureza 
que nos dá alimento à alma e ao corpo.
E aqui continuo a escrever os meus pensamentos
com tanta paz e sentado(a) à beira-mar... 
Feliz, muito feliz!
O mar enrola na areia,
ninguém sabe o que ele diz,
bate na areia e desmaia,
porque se sente feliz!