sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Paragem




Parei e espreitei
Uma espera longa 
Pela velocidade  do tempo
Olhos cansados mas de esperança na marcação do tracejado 
Luzes se acendem  e percorrem passos da liberdade
Solto a noite e durmo contigo 
No presente  envolvida no nevoeiro de teus olhos
Uma fatia roubada do meu passado
Na luz suave de vida...
Na paragem
Fico á tua espera  na passagem da outra margem
E como é difícil ser natural
No nascer todas as manhãs..
Desculpo as falhas na confissão social
Na paragem
Sigo  a luta  do quanto é difícil nascer
Justificando a humanidade cega ..
Na paragem
Vivo  o futuro escondido 
De prever a paisagem de alegrias 
Que tive  neste mundo  de loucura
E num estado ....grito
Eu quero ter pé...
Para viver