quinta-feira, 23 de março de 2017

Felicidade







Felicidade é o sorriso do  pensamento 
Onde tudo se  transforma  com o estado do meu eu 
No olhar é a  varinha mágica de condão sonhada na mão de toda criança 
Felicidade abstrato  procurado constantemente  
Como se de uma cura necessária á paz  de espírito
O preço da felicidade  é  confundido  com bens materiais o que realmente existe o famoso comprimido  chamado. ..a pírula  da felicidade. ..esse  é o antítese
O utilizador  já está formatado para sobreviver na fixação científica
Em qualquer estado de espírito   podemos encontrar sempre  a felicidade 
O segredo é ser independente  dentro dos  labirintos instantâneos 
A saída é  o amor 
A felicidade  é  uma sabedoria  com rugas de expressão de orgulho. ...porque eu estou e sou feliz

domingo, 25 de dezembro de 2016

Minha Luz







Contemplei  o céu 
Pontos de luz 
Concentrados  num imenso  véu 
Cintilantes  ,meus ouvidos
Faíscam  constelações 
Desenhadas  por olhos cegos 
Numa harmonia  universal 
Meu peito  grita 
De  alma transparente 
O anjo que há em ti
A centopeia  caminha ponto por ponto 
Num princípio e fim
Mapa astral
 Arquitetura da memória 
Passado, presente 
De  um futuro  invisível
Minhas mãos  carregam amor 
Em louvor da oração 
Agradecimento  
De ter em meu coração 
Meu anjo de luz...
Minha estrelinha ....
 A luz  que me ilumina

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Palhaço






Pintei o meu rosto
Com o sorriso
Deslumbrante  na escolha
Arco íris  no vestir
Guardo as emoções  nos sapatos
Voo no sonho da  criança
Entre medos e gargalhadas
Apresento  malabarismos
De um mundo real
Proteção  inteligente
Disfarçada  com dor
Brinco  com o teu olhar
No calar da alma
Criança que sou
Do espírito sem tempo
Escondo sobre luvas  brancas
Rugas transparentes 
Do trabalho pincelado
Na rotina  obrigatória
Albatroz laser
Voa em metamorfoses
No picadeiro  construído por  aplausos
O sorriso. ...o teu

Inverno






Visto meu corpo de folhas
Letras minúsculas
Pintadas de outono
Desenham cada estação
Chuvas. ..águas benzidas
Meu rosto molhado
Chora de braços abertos
Esperanças  que o  vento
Leva
Prá terra de ninguém
Lá no fundo 
O tempo em remoinho
Abre a minha alma
Coberta  no agasalho
Na dança  do  sapateado
Faróis  de nevoeiro
Encandeiam   possas de água
Num musical de surdos
Minhas mãos  falam gestos
Cegos da nudez  descoberta
Pela luz do teu olhar
Fecho os olhos
Segredos dançam
Em cada gota  de lágrima
Minuciosa   magia
Salpicos  de reflexão
Com a chegada do inverno
Viver com paixão
A luz da primavera
Alma  silenciosa sussurra
Felicidade ...amor
Respeito sábio da colheita
Ignorante  das quatro estações
Inverno ...o teu abraço




Princípe Encantado







Alta costura 
Criação   exclusiva de modelos
Frequentemente  bordados  pela mente
Imagens  de sonhos  desfilados
Passarelas  de olhares  seletiva
A perfeição   de preservar o naïf do amor
Mãos artesanais transformam o imaginário 
Em realidades de cortes e costura sobre medida
Séculos e séculos  de desejos deslumbrantes
De um mundo encantado
Ponto por ponto  diamantes  de pensamentos
Na perfeição de cores
Cortados por vozes  com eco
Visto com a fantasia
Da corte real
Num bailado emoldurado
Representado duma sociedade controversa
Contemporânea  a lembrança do passado
Encontrado  no príncipe  encantado
Ás  voltas  num bailado
Da hora certa
Esqueço o sapato  por  medida
Corro num sono profundo
Lágrima  deslizante  da solidão
Do vestido rasgado
Transformado em voo
Da ilusão
Algures  veias percorrem
A verdade
De ainda acreditar
No amor. ...
Meu príncipe encantado




quarta-feira, 7 de setembro de 2016

João







Areias  movediças
Engolem o seu chão
Resiste  o  presente
Com  medo do futuro
Cada  pensamento
Cobre a magia  disfarçada
Com o sorriso teimoso
Repele  o  tempo
Da  criança  ausente
Conquistador  na autoestima
Seu coração  chora  a solidão
Anjo de  sonhos
Asas de desejo
Voa  no monólogo  do silêncio
Fraqueza  invade a razão
Na  luzsuave do  coração
Vive em  estradas   inalcançáveis
De um paraíso  com  esperança
Passado   nuclear
Intoxicação de valores 
Observa universos de átomos
Que a verdade se revela
Segredos  de criatividade
Esconde o rosto em oração
No perdão da fuga
Encontra  o milagre do Amor
João
Estou aqui
dá-me a tua mão...




Abstrato







Olho o vazio
Encontro tudo o que desejo
No abstrato  asas de imaginação
Procuram o ponto de  encontro
Pensamento em meditação
Hipnose do meu eu
Verdadeiro ou falso
Conceitos pré-definidos 
Ideias, juízos, raciocínios
Entre a matéria ou a prática
Realismo de fórmulas  matemáticas
Pincel  de telas  nuas
Desenham a cor da alma
No olhar abstrato
Estrangeiros vigilantes
Armazenam  informações
Com visão
Com audição
Astúcia  calcada na lógica
Lembranças  de memória consciente
Lucidez  com  interrogatório
Paladares  com sabores
Entre dois amores
Consciente  ...
Subconsciente. ..

domingo, 28 de agosto de 2016

Um amor perfeito...









Na correção  da imperfeição
Procuro  sempre  a sombra  da perfeição
Projetada  pelos  olhos da emoção
O olhar de
amor
No espelho do desejo
Território  perigoso
Sem espera da troca
Descobrir  o significado
Com verdade
Pela  velhice  com utilidade
Sem percas de valores
Galhos  perdidos
Embelezando  sombras da natureza
Que com a certeza 
De amar a mim própria
Para te amar
Sem jogar fora o tempo
De interesses mútuo
De te ter a meu lado
No momento  de te dizer
Amo-te


Gaiola virtual






Um espaço  virtual
De momentos espiritual
Na recolha de pensamentos
Entre o meu eu e a liberdade
Prisioneiro de um espaço
Procura vozes  da alma
Do chamamento  teclado
Mãos silenciosas
Pronunciam o teu  nome
Na fuga da solidão
Abecedário  seletivo
Na resposta  do smile
Do mundo imaginário
Cardumes de palavras
Mensagens em linguagem gestual
Na gaiola
Cadeado  bloqueado
Esquecido e arrependido
Do amigo desprotegido
Além da fronteira
Horizontes  arrancam sonhos
Entre o  querer e o morrer
Na falta de espaço
Envio correio  eletrónico
Telepatia  na sinceridade
Verdades  com segredos
Protegidos  na amizade virtual
Dourada  no olhar cintilante
Da imagem  estrelada
No céu algures
Fica cativante
No olhar teu
Visto o uniforme  em forma  de teclas
Deixo o meu corpo ausente Viajo o meu espírito incontrolável
Onde mundos de seres especiais
Projetam  sabedoria
Filosofias de vidas
Numa união transcendental
Com a palavra. ...Amor
Línguas  traduzidas por vezes arranhadas
Do estranho que entranha
Na profundeza de meu ser
A mente reflete  sempre o que  acredito
E não a imposição de vírgulas mascaradas por o ponto final
Amigos virtuais  são borboletas no casulo 
Cuja transformação se dá 
Com a força da palavra
Conquista  educada por estranhos apresentados 
De amigo do amigo
Gema e clara  do ovo
A preferência e a diferença
Está  na verdade da amizade
Na minha gaiola  vivo o mundo de liberdade   com a liberdade que deixam viver
Mas sem nunca esquecer quem eu sou
E tu quem és? !!!
Meu amiga....
Meu amigo. ....

O Cuidador





Mãos que afagam teu rosto
No sorriso de amor
Alma de luz
Espreita  a dor alheia
Na fechadura trancada
Do corpo indefeso
Entre quatro paredes
A chave abre esperanças de vidas
Do mundo vegetativo
Encontrado na luz do teu olhar
Cortinas corridas
Janelas  abertas
E vontade de viver
Nas palavras de amor
Acariciadas por tuas mãos
O silêncio  resguarda memórias
Com paladar de primaveras
Renascendo  sobre os teus cuidados
Fantasia  na alegria
Drs. palhaços  brincam com encanto ,delicadeza
O jogo de afagos
Por vezes perdidos  na solidão
Mãos  de fada
Mãos  com sentimento  de coragem
De sonhos realizados
Na esperança
Olhar inocente  de criança
De quem chora a queda
Na doença
Na  velhice
A impotência da armadilha
Mãos unidas com a força  da bondade
Uma alma com paixão
Da compaixão  da espera
Guardei nas mãos de Deus
O beijar na face oculta
Gargantas  silenciosas
Violência  com justiça
Cultivadas mas perdidas
Numa corrente de luz
Mãos  sagradas
No nascer. .
No viver
No  morrer
Bem Hajam. ...


quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Racismo





Que cor  são os teus olhos? !!
Qual a cor do teu olhar
Diferentes  na indiferença
Romanos  no guerrear
Armadura com prudência
Mãos que mastigam  a raiva
Na penumbra  da sombra
Buscam o atear do fogo
Queimado dentro de um peito vazio
Arrastões  da multidão
Deslumbram  a fascinação 
Do mundo aos seus pés
A  lágrima de gritos
Milho na transformação  de pipocas
Doce salgado
Aguça  o paladar  profundeza do egoísmo
Natureza  que respira almas
Precatório de ventos fortes
Impotentes lavram  cinzas  em chamas
Fagulhas  indiferentes 
Caem  como foguetes
Rastilho cauteloso
Numa festa infernal
Reina o sofrimento  com aplausos
De um povo unido
Vestidos de capacetes 
Abrem caminhos  sobrenaturais
Numa oração  comovida
Pedem uma gota
Por uma lágrima tua
Racismo
Semeador  do pânico
Confronta o medo 
Na luta da coragem, da força
Combate  de fé
Na busca da luz suave

domingo, 31 de julho de 2016

Céu






Céu  aberto
Azul como teu olhar
Teus olhos
Pestanejam  com medos
Na   dúvida, mar salgado
Da lágrima escondida
Que teima enfrentar nostalgia  do passado
Olhos postos no céu
Menino  solitário  brinca
Escondido  entre nuvens de pensamentos
O porquê!!!
Corpo de homem  ,sorriso  maroto
Esconde a verdade da solidão
Na repetição confusa
Dois mundos  paralelos
Busca constantemente  asas
Da liberdade prisioneira
Sonho desejado 
Sobrevoar a terra 
Acudir os enfermos de amor
Espelhando-se em sí
O que não teve
O reflexo  de cada raio de sol
Espalham justiça por vezes
Injusta 
Frágil na auto-estima
Procura na noite
O conforto  das estrelas
Luz que o conforta
Com tranquilidade  o espírito
Indomável

A Cigarra e a Formiga






Cigarra  sobrevoa a terra
Como políticos no parlamento
Ninfas  que nascem
Nas palavras 
Sugando  a seiva da mente humana
Raízes  alteradas pelo comportamento
Num cântico de melodias esgotadas
Ouvidos pelo remoer
De estômagos revoltados
Digestões  camufladas
Por cadáveres abusados
No uso do  poder de  seus cantares 
Metamorfose  comum de rostos
De boca em boca
Cantam ao desafio 
Cantares escondidos
Na falsa liberdade
De esperança  no renascimento da força da vida
Presença mística no disfarce marcante do seu som...está  ali uma cigarra
A formiga...
Panóplia  de raças
Reinados de fecundação
Na perda de suas asas
Obreiras   com segurança
Formigueiros complexo de subterrâneos
Trabalhados em plantações alimentando restos humanos
Surdas , corrigem ordens superiores  ao seu peso frágil
Politicamente correta
Fazem carreira profissional nas obras sociais
De um povo obediente
Do comando político
Comício de mantilhas
Rangeres de amor
Por um afago teu
Que por ser tão insignificante
Passo transparente ao teu olhar
Intercâmbio  de culturas
Fecho a porta á verdade
De um povo sofrido
Que sorri mesmo sobre escutas anónimas
Vozes loucas proclamam
Pautas defendidas
Nas mãos alheia á sabedoria
Politica...escolha entre o trigo e o joio
Povo...procura da agulha num palheiro
Fábulas encantadas
No mundo real
A cigarra. ....eu canto e encanto
A formiga. ..eu trabalho e obedeço

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Na palma da mão







Destino traçado 
Entre linhas de estradas
De vidas registadas
Desertos  sem fim
Vales, montes  percorridos
Sabedoria  oculta
Ciência ignorada
De almas cegas
Num presente futuro
Ganância de adivinhação
Perdida e achada na mão de Deus
Na palma da mão ....
A luz ilumina  cada pedacinho
Percorrido pelo querer
Com a vontade de amar
Encontro cruzamentos
De porquês
Resultados da paragem de vida
Encontro  o sinal proibido 
E a morte em vida
Choro antecipado
Pela pressão com depressão
E o medo voa na direção
De vazios
Carregados na corcunda  de Notre Dame
Na palma da mão...
Momentos belos
Marcam cicatrizes conquistadas
Com dignidade,respeito
De todo ser humano
Com verdade
Com amor

terça-feira, 19 de julho de 2016

O teu poema





Lugar onde vivo
Apocalipse  imaginário
Desnuda  a inocência
Guardada  no armário
Tempos que soletra
Palavras escritas na timidez
Que implora a verdade
Do teu sorriso
Pirâmides  de silêncio
Constroem  controversas
Bravuras de coragem
No pulsar da tinta
Que o mata-borrão  apaga
Dominando a força
Da tua mão
Acordada no sonho
Flutuo  na luz
Entre  o côncavo e o convexo
Espelhado na folha  branca
Menina de rosto invisível
Sorri  com  gentileza
Pelo tempo  que não tem tempo
No amor eterno

sábado, 2 de julho de 2016

Vi...







Vi o teu  rosto
E em teu  olhar
Uma  luz imensa
Numa profunda  solidão
Com emoção
Pedi em oração
O que tua alma padecia
Espreitei  a  janela aberta
Do pestanejar
Entre a cortina fechada
A porta  trancada
A chave com segredo
Das voltas da vida
Destranquei  o sorriso
Levei-o em liberdade
Só  por  um segundo
De te ter  a meu lado
Esperança  que me conduz
Agarrada  aos teus braços
E no  abraço
A palavra  ....Obrigado

sábado, 18 de junho de 2016

Palavras









São ondas tiradas ao  mar
Por vezes se tornam  revoltas
Como a espuma  de cristal
Se quebra
Se enrola
E silencia o eco
Rochedo resistente  que teima  cegar
Dureza da lonjura magoada
Por golpes de cada letra
Formatada 
Concluída pela boca
Fresca salgada
Num mar  imenso  de pensamentos 
Fecho o respirar da emoção
Contida no silêncio
Meu  peito  fixa o olhar 
Águas profundas  buscam
Espaços de clareza constante
Vidas vividas vão  de encontro  da fuga
Oceanos  transporte de
Fidelidade do meu eu
Suprema felicidade
De amar entre si
Palavras ao vento
Remoinhos  de significados perigosos
Abandonam o ego
De lábios  sussurrando
Meditação
Palavras  ...palavras

Compreendo









Compreendi  o teu  silêncio
Compreendo  o teu abraço 
Na  despedida
Ficou apenas  o teu olhar
No adeus espelhado do
sorriso
Um adeus  sem volta
Do teu corpo  quente
Pulsando  o entusiasmo contagiante da alegria
O teu  amor. ...esse  amor
Que vive  minha  alma
Com a lágrima da saudade
Um punhado de terra
Em minhas mãos
Seguro a passagem de luz
Na urna trabalhada
Do meu amor eterno
Nesta vida. ..
Fica a loucura  do louco
Prisioneiro no mundo imaginário
Contado  sem tempo para um tempo talhado
Esculpido por ideais
Mausoléu  de histórias
Entrelaçados  por  mãos
Com a força do amor
Até  sempre ...
Até  breve. ..

sábado, 11 de junho de 2016

Meu Mar







Meu pensamento  enrola na onda do mar
Deixo-me levar  pela ondulação
A espuma de cristais
Brilham  na areia
Olhares discretos
Espreitam a nuvem no além
Corações  desenhados
Na ponta do amor
Aragem  fresca leve
Embala a canção da sereia
Numa concha
Fico em teus braços
Búzios  de beijos
Encontrados  no desejo
Corro no alcance do sol
Raios de luz 
Aquecem  o  amor 
Em cada grão  de areia
Marinheiro  no sorriso
Maroto  no olhar
No adeus da despedida
Uma lágrima na saudade
No rosto distante
No mar
Fica o lugar sempre
Na espera

A Torneira








A torneira é um objeto de grande utilidade e de facilitismo na vida do ser humano.
Por volta do século XIX, Thomas Crylla criou a primeira torneira de rosca para suportar a pressão da água, regulando ou detendo o fluxo de um fluído numa tubagem, apesar de no tempo dos romanos já existiam águas encanada e as torneiras já faziam parte da decoração.
 O objetivo de uma torneira é controlar o fluxo de água.
Por detrás deste simples gesto de abrir e fechar, ao localizarmos uma torneira, há o desejo da água, há a sede.
 Tudo começa num riacho transformado em barragens, fonte de luz, canalizando cada gota para a liberdade de rituais, que por vezes se tornam em exageros, obsessões.
 Há vários tipos de torneiras, desde a mais rústica à automática, e cada um faz a sua escolha, de acordo com o conforto de economia.
 Assim é a nossa vida, uma torneira.
Transportamos dentro de nós o líquido mais precioso da humanidade, a água.
 A torneira é o corpo, a água o espírito.
Existem torneiras para qualquer utilização, tudo depende do que queremos ou como vamos utilizá-la.
 Se for para vinho, a prova da sua qualidade, sem embriaguez.
 Se for para o mel,  a doçura do paladar.
 Se for para cereais, o resguardo da fome.
 Se for para combustível, as precauções do medo.
 Há diversas maneiras de utilidade da torneira. Todo o segredo está na decisão, na força como o fazemos, podendo utilizar mais pressão ou gota-a-gota, bebericando a sede.
 A resistência da torneira (corpo) está na sua função.
 A água (espírito)  é a sabedoria na fuga da contaminação.
 A água ao ser canalizada é exposta às diversidades, ignoradas por nós com tratamentos químicos (palavras), sem filtro algum, desgastando consciências corroídas do calcário que teima viver disfarçado de sabores.
 Se por um lado temos que acreditar que a água que sai da torneira é de boa qualidade, por outro vamos comprar garrafões de água, porque tranquilizam a mente da sede.
 Vamos à fonte, vamos ao riacho e com toda a frescura da natureza junto minhas mãos em oração de agradecimento.
No meu olhar límpido de verde de esperança deixo cimentos esquecidos do pousar da varejeira.
A decisão está na força, na fé, na sabedoria, no sorriso rasgado pelo acreditar na minha função.
 Sou a torneira que transporta a vida.