Cueca, uma peça íntima utilizada para proteger a nudez.
A nossa educação religiosa não nos permite olhar
o nosso próprio corpo, tal como o devemos fazer.
Até porque quando nascemos, nascemos nus
e ao morrer vestem-nos...
Não temos vontade própria...
Deixamos falado, deixamos escrito,
mas há a vontade de vestir a morte sempre com a melhor roupa
e como tal leva a cueca vestida.
Não o morto, mas sim vestida a intimidade de consciências...
Uma peça muito valiosa, riquíssima em valores psicológicos,
uma vez que cobre os orgãos sexuais.
A palavra deriva de "cu" de origem no latim vulgar culus
e de "eca" do grego eco que significa domicílio.
A cueca fecha toda a parte mais frágil
como a mais forte do corpo e da mente.
Podemos estar vestidos com ela,
mas somos despidos pela mente humana.
Temos povos que vivem e convivem sem ela.
Também vamos buscar o fio dental
e a tanga a esse povo pré-histórico.
Os tempos igualam-se, apesar da evolução...
Assim é a nossa vida...
A nossa parte mais íntima, o respeito, a educação,
a alegria, a felicidade (amor), o trabalho, é nosso.
Deverá ser protegido com muita intensidade,
porque a nudez desvaloriza o sentido...
Perde-se o segredo da vida...
São valores que precisam de dar continuidade à nova geração...
A nova tecnologia faz com que o monitor seja a cueca.
Pergunto, é real ou virtual?
Como temos mentes extraordinárias, graças a Deus,
para a evolução do homem, essa mesma evolução é contraditória
e leva-nos a um mundo cruel...
Ficamos nus...
Não falo em cueca de pano, mas na cueca das emoções,
do amor do homem, da mulher, seres de muita luz, espíritos...
Como espíritos não temos corpo,
somos transparentes à luz do olhar...
Para que os olhos sejam limpos no olhar usem a cueca...