Esperei que o vento trouxesse notícias tuas...
A brisa suave aconchegou-me
com uma frescura no meu rosto...
Fixei a linha do horizonte
e a prata das ondas do mar é confundida
com cachos de cabelos rebeldes espalhados no areal...
Os teus olhos são conchas que à minha mão vêm ter...
Brinco num pestanejar de dupla visão
e verifico o brilho salgado do teu olhar...
Volto a perguntar ao vento por ti
e uma nuvem chora a chuva que cai no meu rosto...
Em oração junto as mãos e peço à vida um raio de sol...
O vento sorriu...
A nuvem passou...
O sol brilhou!