no escuro da floresta verdejante.
Encontro raízes de cimento que me fazem parar...
Entre o estar perdida e o ser encontrada, lados opostos desejados,
na quebra da vida corro na busca incessante de me encontrar
e de olhos vendados toco nos cheiros de lembranças de infância
que salivam o doce amargo no desejo de provar
as ervas daninhas que se confundem, ervas de cheiro...
na quebra da vida corro na busca incessante de me encontrar
e de olhos vendados toco nos cheiros de lembranças de infância
que salivam o doce amargo no desejo de provar
as ervas daninhas que se confundem, ervas de cheiro...
Cada árvore fica quieta à minha passage...
Cada folha caída nos meus pés são retalhos nus
que ficam no caminho da vida
escolhida na corrida escondida da floresta...
que ficam no caminho da vida
escolhida na corrida escondida da floresta...
O sol descobre-me e os meus olhos soluçam
do calor recebido e esquecido do teu abraço...
do calor recebido e esquecido do teu abraço...
Finalmente, a porta abre-se para mim
e, feliz, tomo banho de raios de amor...
e, feliz, tomo banho de raios de amor...
Na floresta fica a ratoeira...
Na floresta caio e levanto-me num esforço prolongado
pelo sistema de justiça ínfime.
pelo sistema de justiça ínfime.
Grito, o eco responde...
Quero ouvir...
Na floresta encantada,
pelo encanto vivido, na magia da vida...
pelo encanto vivido, na magia da vida...