quinta-feira, 22 de agosto de 2013

O Macaco de Rabo Cortado



Hoje, quero contar uma história infantil.
Na minha infância a professora todos os dias contava uma história...
Ficávamos todos contentes...
Era especial como contava as histórias que nos levava ao mundo imaginário.
A que eu mais gostava era a história do macaco do rabo cortado.
E começa assim...
Era uma vez um macaco muito feliz na sua vida,
até que um dia uns colegas da escolinha 
gozaram com ele por causa da sua cauda e diziam:
"Olha o macaco do rabo comprido."
Por onde passava, quer na escola como fora da escola, era constante esta gozação.
Chegava a casa era um lavar de lágrimas.
Rolavam pelo seu rosto, porque não sabia o que fazer com a sua cauda comprida.
Os pais protegiam-no muito, dizendo: 
"Para nós és o mais lindo... Isso é que é importante."
"Mas pai, mãe, sou tão infeliz!"
Um dia depois de tanto sofrimento resolveu passar pela barbearia do Sr. Paulo
e pediu-lhe, encarecidamente, que lhe cortasse a cauda,
porque já não conseguia viver com tanto sofrimento, com tanta dor. 
Perguntou-lhe o barbeiro:
"Tens a certeza? Podes vir a arrepender-te."
"Não... eu quero."
E cortou-lhe a cauda.
Sai todo contente para a rua, quando dá os primeiros passos eis que ouve:
"Olha o macaco do rabo cortado."
Foi para a escola e continuava a ouvir;
"Olha o macaco do rabo cortado."
Tantas vezes ouviu que parou para pensar no que se estava a passar com ele
e se ainda havia a possibilidade de colocar novamente a sua cauda...
Naquele tempo era impossível.
Hoje, já se faz, mas estamos a falar de uma fábula.
Ele não entendia tanta injustiça.
E é aqui que começa a nossa história real.
Somos altos, baixos, magros, gordos, brancos, negros
e nunca estamos contentes com a imagem que temos...
O nariz é grande, as orelhas, etc.
Somos tão inteligentes que por vezes tornamo-nos depressivos. 
Não somo perfeitos. 
Temos a perfeição todos os dias na nossa mente. 
O Michael Jackson era negro e transformou-se em branco.
Saiu-lhe caro tanto trabalho com excessos para morrer continuando ser negro...
Nem as novas tecnologia o ajudaram e já estão muito avançadas...
Servem apenas para corrigir pequenos defeitos para nos levantar a auto-estima.
Fazemos o que fazemos ao nosso corpo desde colocar silicone nos peitos e etc, 
tatuagens, lipoaspiração, pintura no cabelo, 
bronzeamento e tudo o que fazemos nada resolve...
Porque o problema não está no corpo, mas na mente.
São os teus olhos a lâmpada do teu corpo.
Se estiveres bem, o teu corpo é luz.
Se estiveres mal o teu corpo será trevas.
(S. Mateus.)
Esta nossa infelicidade torna-nos incapazes de olhar para nós 
e vermos o quanto somos lindos de consciência, 
valores, de respeito e de trabalho honesto.
Corremos à procura da perfeição,
mas não escapamos ao envelhecimento do tempo, do corpo.
A idade representa sabedoria.
A idade não perdoa.
Podemos dizer tenho 70 anos, mas na minha cabeça tenho 30 anos.
Aceito, mas não concordo. 
A idade está lá...
A mente apesar de não acompanhar o corpo, 
porque o espírito não tem tempo, não tem idade,
vai chegar o momento de silêncio mesmo dentro de nós que é a verdade...
Algumas coisas tenho vontade de fazer, mas já não consigo, 
apesar de ter 30 anos, digo eu, e não o corpo...
Esta é a verdade! 
Assim como o macaquito julgava que conseguia calar a boca dos amigos, 
que não são, e a sociedade a aceitá-lo melhor...
Como vêem cada macaco tem o seu galho. 
Nós muitas vezes vestimo-nos para agradar aos olhos dos outros e não para nós...
Apesar de isso acontecer continuamos a vestirmos e a sentirmos 
o impacto que causa na rua, na sociedade.
Esta fábula mostra-nos a realidade da sociedade em que vivemos,
 do animal racional... o homem. 
Vivemos num jardim zoológico, 
onde temos as nossas jaulas mais perigosas, 
menos perigosas,
onde está escrito don' t touch me...

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Peixeirada




Sentada no banco das urgências do hospital, à espera de ser consultada,
deparo-me com um borbolhar de vozes
que foram aumentando consoante a situação que se estava a passar
e que acabou por se tornar numa peixeirada
e num lavar de injustiças de ambos os lados. 
De que lado estou?
Da justiça!
Ambos têm o seu ponto de vista e a sua razão.
Se um dia sou doente, outro dia sou acompanhante.
E em ambos os casos preciso de um médico, preciso de ajuda...
Por isso fui ali... ao hospital.
Fui eu que procurei...
Eu vou para um hospital, neste caso urgência, por doença,
ou por doença de um familiar (como acompanhante). 
As regras dos hospitais são todas iguais.
Há os casos muito urgentes e os menos urgentes.
Quem tem que defenir a gravidade da doença é o médico.
A sua função é salvar vidas.
Chegamos muitas vezes sem força alguma, 
por vezes até inconscientes e quem lá está...?
O doente não aceita a demora, reclama...
Como, se está sem forças? Contradição...
E aqui entra a peixeirada...
Existe de tudo, mas o mais importante para o médico é salvar uma vida...
São zelosos...
Também muitas vezes estão cansados...
Têm família, mas o seu objectivo é salvar vidas.
Não entendemos e misturamos tudo...
Os nossos sentimentos, dores, família, cansaço num só foco... o médico...
Como se ele fosse culpado de eu estar ali.
É verdade!
Nós temos médicos competentes e, até digo,
jovens médicos inteligentes, dedicados e muito humanos.
Com humildade e carinho estendem a mão... num gesto de amor...
Mas voltando à peixeirada que assisti que não é mais do que um mix de sentimentos...
Os acompanhantes com a aflição de ver o seu ente querido a sofrer 
resolvem levantar falsos testemunhas,
competindo com os médicos, anulando a sua sabedoria.
É um levantar de vozes, onde lhe foi entregue a vida de seu familiar.
Pode um cego guiar outro cego?
Não caiam ambos no barranco. 
(S. Lucas)
Ou porque vês tu o argueiro no olho de teu irmão 
e não reparas na trave que tens no teu próprio olho?
(S. Mateus, 7)
Não julgueis, para que não sejais julgado...
Estamos numa urgência do hospital e não num palco de teatro,
porque os pobres de espírito esperam pelos aplausos...
É um local de silêncio, não de peixeirada...
Onde se confundem valores, onde se confundem reacções...
É um local para uns de morte, para outros de vida.
É o nascer, é o morrer...
Existiu, existe e existirá sempre nas urgências vida
e eu tenho a urgência de dizer:
Peixarada, desculpem quero dizer caldeirada, só no prato...
Bom apetite! 
Respeitem!



quinta-feira, 15 de agosto de 2013

A Inocência



Eu sou uma pulguinha que se chama inocência.
Estou sempre a saltar de um lado para o outro inocentemente.
Os humanos não gostam de mim
 e eu, coitada, na minha inocência não sei o porquê...
Todos me querem apanhar... 
Porquê, não sei...
Não fiz mal a ninguém...
Além de picar a paciência das pessoas
deixo marcas em como passei por ali.
Mas eu sempre fiz isso desde que me conheço como pulguinha,
desde que nasci...
Não entendo porque se chateiam comigo...
Estou inocente...
Eu até gosto tanto dos animais, que são os nossos melhores amigos, 
e os seres humanos tentam afastar-me deles, coitadinhos...
Gosto tanto de fazer cociguinhas e eles fartam-se de cocar todos felizes.
Eu gosto tanto deles...
Acreditem em mim que estou inocente.
De vez em quando também vou para casa,
mas lá ouço o balde e a lixívia e já me estão a mandar de lá para fora.
Não entendo o porquê...
Se calhar por isso sou uma pulguinha...
Ando de um lado para outro, nunca estou sossegada. 
Eu sou inocente de nome.
Eu agarro-me às pernas das pessoas, mas elas não me querem...
Até dizem palavrões...
Para onde eu vou sou sempre rejeitada... 
Eu até já pensei fazer queixa à Liga dos Animais.
Eles protegem muito os animais.
Porque eu sou inocente vou acabar sozinha. 
Nunca chego a velhinha, visto que todos me querem apanhar. 
Se calhar até para me matar...
Não sei, não percebo...
Sou inocente. 
Mas quando em vossas vidas aparecer uma pulguinha
lembrem-se de mim... a inocência!



O Tio Patinhas



Valor...
Quanto valho? 
Tenho tanta pena que seres humanos, 
a quem chamamos de pessoas, gente,
ou até pelo próprio nome António, Francisco, etc,
julguem correcto a avaliação que fazem... 
Quanto custamos, ou melhor quanto valemos, 
qual o valor que fazem de nós... 
Sim, porque é disso que escrevo. 
Nós somos avaliados pelo estatuto, pelo dinheiro, pela posição, 
como também pela diferença de cor... 
Todos nós já ouvimos falar no Tio Patinhos, 
um desenho animado muito antigo,
onde ele era um forreta extremo. 
O que girava à volta dele e em torno dele era o cifrão, euros. 
Não havia sentimento... 
Apenas o prazer de mergulhar na piscina de dinheiro que ele criou. 
Vivia obcecado pelos irmãos metralhas com medo que roubassem o seu valor. 
Será que ele tinha algum valor? 
Já naquele tempo o seu criador projectou, a longo prazo,
aquilo em que o homem se ia tornar... 
Donald e os seus sobrinhos são os que trabalham para ele,
tentando desculpar o que já sabiam do seu Tio Patinhas. 
E a história é sempre a mesma, um ciclo viciante... 
O valor do dinheiro é superior ao valor sentimental. 
Nós somos coisas apenas para julgar. 
Temos um preço... 
Nascemos sem nada, nuzinhos... 
Morremos sem nada (também quem nos veste são os outros)... 
Aqui se mostra que no nascer e no morrer somos iguais. 
Sejam humildes! 
Sejam ricos! 
Todos nascemos do mesmo modo. 
O morrer depende do Tio Patinhas...
Cada um tem o seu valor em honestidade, em respeito, em trabalho, em verdade... 
Não em julgar quem eu sou, de onde venho, se sou de cor, 
se vivo na vivenda ou na tenda, ou até no meu céu. 
O importante é a essência de cada pessoa.
A Luz...
Por agora deixo-vos com uma pergunta: 
Quanto custa? 
Diga o valor, por favor.


terça-feira, 13 de agosto de 2013

O Meu Céu



Sentado(a) no meu sofá ouvi uma voz especial, o anjo, que disse:
"Vai ver a chuva de estrelas..."
Como já se tinha noticiado na televisão deixei o tempo passar
e a lembrança também passou, até que fui novamente alertado(a )...
Levantei-me e fui para o terraço ver o meu céu.
Chamo meu céu não só para ver a chuva de estrelas,
como também por amar muito este meu céu....
Faço com muita frequência este olhar neste céu maravilhoso...
Chamo meu céu porque é muito especial. 
Consigo ver tantas estrelas, de várias cores, a luz de presença dos helicópteros,
de aviões, as constelações...
É um mundo de magia, é um parar no tempo que me traz sonhos...
Um regresso à infância, África Minha...
É igual em todo o mundo... basta estarmos atentos e fazer dele o meu céu.
Ao falar de céu a nossa mente vai para um céu de dia, ou seja, azul com nuvens, sol...
Porque fomos educados pela igreja que o céu nos liga à morte, a Deus, aos anjos...
Se realmente verificarmos os foguetões vão à lua 
e não encontram a não ser o vazio, um espaço. 
O que significa...?
O céu construimos dentro de nós mesmos; é o Bem.
A nossa consciência, o Bem.
A noite para a maioria das pessoas é um inferno, principalmente, de idosos, depressivos,
dos pais de crianças recém-nascidos quando trocam os sonos...
Tudo isto no ciclo de vida, numa redoma de vidro de vida.
Quando, por acaso, retiram a redoma onde vivem, ao sair vêem um céu escuro e dizem:
"Já e noite, que chatice!"
Meus amiguinhos, vão ao terraço, varanda, saiam para a rua e levantem a cabeça. 
Deixem de olhar para baixo, para o umbigo...
Vejam o quanto é maravilhoso esta imagem divina de estrelas, constelações... 
A sua primeira estrela está lá!
Aliás, a maior também está lá, o sol.
É um céu estrelado, maravilhoso, onde o sonhar leva-nos a ver a Luz...
A chuva de estrelas tem o seu porquê,
mas para nós, espirituais, levamos para o lado da sorte...
Somos nós que a fazemos... de um desejo.
A nossa alma sonha com esse desejo...
Sim, como qualquer mortal também pedi um desejo. 
O desejo de haver mais anjos-da-guarda...
De o(a) ver feliz...
De realizar todos os vossos sonhos, desejos...
E todos eles se realizam...
Acreditem!
É a Fé de acreditar no que tanto desejamos... 
Sejam a estrelinha!
Iluminem as vossas vidas! 
Você é luz, raio, estrela e luar... manhã de sol...
Meu céu!


segunda-feira, 12 de agosto de 2013

A Língua



Nós não somos mestres, porque todos tropeçamos em muitas coisas...
Se pomos freios na boca dos cavalos para nos obedecerem,
também conseguimos dirigir o corpo inteiro.
Os navios sendo tão grandes e batidos de rijos ventos
por um pequeníssimo lemo vão ao sabor do timoneiro...
Assim também é a língua...
É um pequeno orgão que se gaba de grandes coisas.
Vede como uma fagulha põe em brasa tão grande selva...
A língua é fogo...
Está situada entre os membros do nosso corpo e contamina o corpo inteiro.
Nao só põe em chama a carreia e a existência humana,
como é ela posta mesmo em chamas... um inferno.
Pois toda a espécie de feras, aves, répteis e seres marinhos se doma
e é domada pelo ser humano.
A língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar...
É um mal incontido e carregado de veneno mortífero.
Com ela bendizemos a Deus,
com ela maldiçoamos os homens feitos à sua semelhança.
De uma só boca procede a benção e a maldição...
(S.Tiago 3, v. 1-12)
Todos sabemos que a maior arma a nível mundial é a língua...
Com ela construimos uma vida, como com ela destruímos a vida.
Basta apenas uma palavra proferida pela língua...
Desculpem, não é pela língua, mas sim pelo homem.
Como diz o ditado, "pela boca morre o peixe".
Porque a língua só fala o que o homem manda,
portanto, por detrás dela temos um cérebro a comandar todo o nosso corpo... o homem.
A língua é uma arma mortífera, principalmente, pelo seu julgamento
que não consegue calar-se à ordem superior do cérebro.
Ele é o nosso comandante, portanto, destrói tudo...
Tudo o que sai da boca vem do coração e se acreditarmos nos nossos pensamentos
e se estivermos bem falamos e sentimos o bem.
Devemos pensar bem...
A língua é apenas um membro telecomandado pelo homem.
Há vários tipos de linguagem.
A gestual é maravilhosa e poucas pessoas sabem interpretar, o que é pena.
Com ela se faz a magia...
A linguagem do corpo, maravilhosamente excelente, dá-nos os sinais da nossa idade, vida.
A linguagem do olhar, linda quando sentida em harmonia com a vida.
Nós, seres humanos, não sabemos agradecer o corpo que temos e achamos sempre defeitos...
Afinal está no pensamento, está na língua, reflecte-se no corpo.
O maior milagre da língua... vida.
Façam com ela o bem.
Ela vos dará qualidade de vida.
Miau! Miau! Miau!
Línguas de gato ou gata...


domingo, 11 de agosto de 2013

A Felicidade



  

A felicidade é um estado tão emocionante que transforma tudo o que tocamos. 
Ela irradia o nosso rosto, o nosso andar, o nosso olhar... que irradia luz.
A felicidade é uma palavra que todos os humanos usam com muita frequência,
onde todos nós desejamos chegar...
Mas em 100% só 10% consegue essa felicidade... e a tem...
A felicidade é o novo medicamento para a alma.
Consegue curar todas as doenças existentes no corpo,
porque se estamos felizes não estamos doentes.
É gratuita... basta desejar! 
Como a Fé...
É algo que desejamos, não a vemos, mas temos a certeza do que queremos. 
Na Fé deseja-se sempre algo palpável.
A felicidade tem-se no sentimento. 
Nós quando estamos com uma dor tomamos uma aspirina e logo a dor alivia. 
Quando a tristeza está presente tomem, por exemplo, 
a aspirina...e essa dor fica curada... a felicidade volta. 
É o sentir dentro de nós a certeza de que estamos bem... a felicidade está de volta.
Nunca deixem que a dor seja sempre mais forte, claro que a aspirina é simbólica. 
Exemplo: a lingerie, boxers, toda a roupa interior é o resguardo do corpo, protecção...
Chama-se felicidade...
Ao usá-la todos os dias sentimo-nos felizes.
Sintam como se tivessem a ser vigiados...
A felicidade é obrigatória.
A felicidade não é ter um homem, uma mulher.
A felicidade vem de dentro para fora e nunca de fora para dentro.
Ela está dentro de nós, não fora de nós...
Nunca pensem em procurá-la fora de vós.
É como procurar uma agulha num palheiro...
Tão dificíl de a encontrar...
Olhem para vós! 
Rostos lindos, cheios de vida, com rugas ou sem elas, pele de bebé...
Estamos vivos e felizes!
Podemos encontrá-la de várias maneiras...
A felicidade de comer chocolate, de andar a pé, de bicicleta, de mota...
Eu sou tão feliz a conduzi-la...
O ser mãe, pai, o saborear a vida...
O escrever para todos vós é uma imensa felicidade e bem estar 
que está dentro de mim e que vou mantê-la viva o resto de toda a minha vida. 
O segredo da felicidade está...
No teu querer, na tua Fé, na tua força!
Sou muito feliz!
E canto... Felicidade...
Julio Iglesias, Marcelo Jeneci, Fábio Júnior...



As Férias


Quando digo vou de férias ou quando eu digo a palavra férias
digo toda feliz, porque a palavra férias implica descanço, lazer. 
Mas ando sempre o ano inteiro a pensar nelas, as férias,
e quando chega o dia acontece sempre algo...
Doença, a família, o trabalho e lá se vão as famosas férias tao desejadas...
Ficam estragadas, anuladass, ou melhor, logo dizemos que pesadelo...
A palavra férias foi criada pelo homem para defenir a tranquilidade, 
um espaço para nós próprios, descanso físico, descanso mental...
Também como trabalhamos (o ano inteiro) as leis protegem os trabalhores,
caso contrário seria a escravatura... sol a sol sem sabermos viver a vida... 
E esta lei diz ao patronato que, sim senhor, trabalhamos mas temos que ter regalias...
Férias!
O descanso para voltarmos novamente a ter produtividade. 
Quero também falar das férias das mães...
Continuam na mesma com a responsabilidade de serem mães.
Para elas não há férias...
Os maridos querem as ferias também com os seus amigos
e quando se vai para a praia tem-se que levar com muita urgência...
Baldes e sacos de paciência...
Os emigrantes tentam resolver situações familiares em quinze dias
o que no ano inteiro não conseguiram.
As suas férias é um correr atrás do tempo, um contra-relógio.
Na partida já estão mais cansados, como se estivessem a trabalhar no duro.
E fica o vazio... 
Pergunto: São férias?
No tempo em que vivemos já se vive com mais qualidade de vida, 
por isso é preferível um bom fim-de-semana durante o ano inteiro
do que um mês de confusão. 
O cérebro agradece e o corpo reflecte.
Tirem férias à vossa cabecinha, ao vosso espírito.
Esforcem-se e descansem a mente de qualquer trabalho.
Se não vos apetecer fazer nada, nada façam. 
As férias são os dias de um ciclo da vida do homem para lazer e tranquilidade
que nos põem bem dispostos e felizes.
Conhecem a história da "Alice no país das maravilhas"?
Pois bem, aqui representa o quanto precisamos realmente de entrar neste mundo bué da fixe...
Cantem e encantem!
Porque férias são férias aqui e em todo o mundo.
Boas férias para todos vocês!


quinta-feira, 8 de agosto de 2013

A Vida




Olá!
Eu sou alguém muito importante na vida de um homem.

O porquê?
Vejamos:
Sou muito pequenino, mas tão pequenino, 
que só me conseguem ver ao microscópio.
Só ando com os homens.
Sou ao contrário de tudo... são os homens que me dão a luz...
Tenho que andar quentinho, muito resguardado ou escondidinho
e ando sempre em duas bolsinhas. 
Gosto muito da mulher e quando posso consigo fazer o milagre da vida. 
Já estão a desconfiar quem eu sou?
Sou um espermatozóide.
Betinho porque sou esperto.
Estou sempre à coca de poder entrar no óvulo.
Copo de leite porque sou branquinho.
Nunca consigo apanhar sol a não ser quando eu nasço nove meses depois.
Aí é que consigo ser moreno porque consigo ver o sol.
Até lá vou levando a minha vida de trabalhador-estudante.
Trabalho muito numa fábrica, onde existem milhares como eu.
Somos todos iguais.
Apenas temos que ter a rapidez e agilidade na corrida contra o tempo. 
Mas trabalhamos todos em conjunto. 
Não há graus superiores ou inferiores.
Parecemos gémeos... a clonagem.
E nesta corrida só um por vezes tem sorte.
A duração de vida e muito curta.
Outros utilizam para prazer 
e quando o homem faz a descarga de energia (espermatozóides)
para ele é uma felicidade grande e morremos todos na praia... 
Há quem os utilize depois de congelados para máscara facial, 
devido aos seus valores de hormonas.
A marca de produtos de beleza já começou a fabricar...
Eu sou o maior tesouro, riqueza do homem porque é sinal de virilidade.
E da mulher porque com ele nasce a criança 
e dá continuidade à existência da Humanidade,
porque, hoje, quero dizer, ou melhor chorar, porque já nasci com esta conversa escrita... 
Eu não desisto de viver.
Vou tentar tantas vezes até que resulte. 
Porque vale apenas ser espermatozóide trabalhador...
Porque nasce uma...
Vida!


segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A Televisão



A televisão é um meio de comunicação,
onde vivemos intensamente todos os seus programas. 
Uns reais (ao vivo), uns de ficção, uns de terror, uns de banda-desenhada...
Como se sabe a TV tem vários canais.
Quem faz a televisão é o homem, portanto ele define a programação 
que mais audiências dá ao seu público.
Assim é a nossa vida... 
Somos uma caixinha de surpresas...
Vemos o canal que nos interessa...
Como a TV é uma empresa que é gerida por alguém muito importante e inteligente,
que se movimenta em todos os sentidos nesse meio,
assim, na nossa vida também temos, ao nascer, alguém a geri-la
que mais tarde é transferida para pessoas importantes, mãe, mulher, trabalho... 
Mais tarde os filhos são os gerentes que nos dizem o limite 
e os passos que devemos dar, sob suas orientações...
Esta empresa não pode falir...
A TV só dá imagens que fazem sucesso...
Na nossa vida também se passa o mesmo.
Se quisermos fazer show basta sermos loucos(as) ou fazermo-nos de coitadinhos,
onde toda a pobreza de vida e de espírito transparece nessa caixinha mágica.
Tudo fica em praça pública, porque fazemos questão de mostrar e queremos aparecer na televisão. 
Também a TV mostra o bem e o mal... os programas instrutivos, como os destrutivos.
Para isso temos o comando que usamos com muita facilidade e comodidade.
Basta fazer zapping...
Ligar ou desligar apenas num botão... já não temos o trabalho de nos levantar...
Nem pedimos licença a quem está do nosso lado.
Mudamos porque queremos e ponto final.
O que fazemos nas nossas vidas é muitas vezes inconscientemente.
Vamos pela facilidade, pelo que nos magoamos, a nós mesmos, e aos outros... 
Temos necessidade de nos exibirmos, fazer publicidade do que está mal na nossa vida.
Há casos tão especiais, de muita luz, mas são raros.
Quero pedir que sejam produtores de TV,
onde os programas sejam educativos, divertidos e instrutivos
para que não se faça tantas vezes zapping...
Para que tantas vezes não desligue o que está desligado... 
Sejam programas de diálogo, principalmente, familiar.
A TV dá... imagens.
A TV tira... vida.
É um mundo de imaginação, onde somos o que queremos ser.
A vida é uma televisão...
Está nos segredos dos Deuses!


sábado, 3 de agosto de 2013

Madrasta



Madrasta é o nome que damos à esposa ou companheira que está com o nosso pai.
Desde os nossos antepassados a madrasta era tida como uma bruxa má, 
ou seja, uma pessoa mesmo má. 
É natural que esta mulher a que damos o nome de madrasta fosse e é uma pessoa má,
porque fomos criados e educados por ideais religiosos, ideais familiares...
Que nos ensinaram que qualquer casamento feito pela igreja ou até civil,
porque o que vale é o casamento civil, é uma opção religiosa para uma vaidade da sociedade.
Muitos são casados pela igreja e no interior de seu casamento estão separados em todos os sentidos.
Por sabermos tudo isto a pressão com que somos confrontados é muito grande
e até o divórcio seria impensável...
Como também sabemos que muitos homens, ou melhor,
pais de família estando casados e bem casados têm vidas paralelas. 
Todos nós sabíamos e sabemos, mas não eram condenáveis e o casamento durava uma vida.
Com o acordar de consciências e de espíritos, até intelectuais, foi-se afirmando mais a posição
e a descoberta de caminhos da liberdade de amar sem tabus. 
E aqui surge a madrasta, precisamente por ser a outra mulher, que roubou o marido da outra...
Pensamento de espíritos pobres...
Ninguém é de ninguém cantam os Resistência, ou seja, o casamento está falido,
terminado já há muito, mas continuam juntos até ao aparecimento de alguém especial,
a que lhe chamam a madrasta, a malvada.
É um servir-se dela para justificar o fracasso do seu casamento, do seu erro,
enchendo a boca com palavras duras, injustas e muitas das vezes julgadoras.
Para com os seus filhos dizem tão mal a quem faz feliz o pai deles
e aqui, desde crianças, começam a desdenhar,
julgar quem não conhecem pela boca da mãe...
Afinal quem é a madrasta?
A mãe desta criança, é a criança, algumas infelizmente... 
que têm um comportamento animalesco, maldoso.
A mãe, mulher.
A madrasta, mulher.
Não existe diferença... mas sim no seu carácter.
Quando se termina uma relação qualquer ser humano tem direito a ser feliz,
seja com homem ou mulher, porque no amor não há raça, credos...
Apenas a virtude de amar... 
Aqui falo, ou melhor escrevo, da madrasta com respeito,
mas também quero acreditar que não existem madrastas maldosas,
assim como as mães maldosas.
O importante é o respeito do ser humano.
Conheço uma criança que foi criada pela mãe e pai normal,
mas a vida foi e é madrasta...
A mãe casou, padrasto.
O pai casou, madrasta. 
É feliz?
Não, não é por ambos...
Porque ambos fazem questão de dizer a esta criança não és minha filha, não és meu filho...
Esta não é madrasta, padrasto... não é um ser humano...
Todos nós já ouvimos falar tanto na palavra Madrasta...
É uma escola onde se aprende o Alcorão, onde deviam ir estes seres aprender a sentir a vida,
a serem melhores e aprender a espiritualidade com toda a sua grandeza de luz.
No mundo em que vivemos actualmente cada vez há mais madrastas e padrastos.
Quero dizer-te... não sou madrasta.
Quero dizer-te... não sou padrasto. 
Sou um ser humano com muito amor...
E tu quem és?
Madrasta...


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Ramadão

 

Quero dedicar ao povo muçulmano esta mensagem.
São um povo de costumes diferentes das outras culturas,
mas para mim é um povo que mais vive a espiritualidade,
independentemente do Deus.
Deus para mim é um só...
O Ramadão serve para purificar a alma, castigando o corpo,
penalizando-nos por todo o mal que fizemos
ou fazemos durante toda a vida,
achando ter necessidade de o fazer porque constantemente pecamos.
A dedicaçãoo que fazem ao Alá é tão grande, é linda, maravilhosa...
Em todas as regiões têm as regras, caso contrário ninguém se entendia.
Mas a criação, a educação com que foram educados desde criança...
Decorar o alcorão, a separação entre homem e mulher faz também
que tenham a sua família, como todos os seres humanos.
O Ramadão é o jejuar dos alimentos e muita oração.
Os da religião ocidental não são capazes de deixar o trabalho,
a família para agradecer o dia...
Os muçulmanos têm as suas regras, famílias...
Convivi com muitos e em criança ia visitar a entrada das mesquitas.
Era um colorir de cores que mais parecia uma dança de borboletas de mil cores...
Não comem carne de porco; eles têm razão em não o fazer.
É a carne do pobre, mas também é a carne que mais parasitas traz ao homem.
E mais uma vez dou a razão a estes espíritos que tanta fé têm...
A esta religião quero agradecer os ensinamentos
que estes seres humanos dedicam à Fé.
Também é um povo que é obrigado a desenvencilhar-se para sobreviver
A sua alimentação é de um colorido e de um cheiro profundo,
sabores exóticos que nos fazem sentir vivos...
Por tudo isto...
Sabah al-khair!
Sabah al-noor!
E para vós uma... Ward!


terça-feira, 30 de julho de 2013

Dr. Sousa Martins



Espírito de Luz, amigo dedicado...
Em todos os momentos da minha vida recorro a Ti, Dr.Sousa Martins. 
Ilumina-me com a tua Luz, sabedoria...
Faz-me entender o que se passa na minha vida neste momento...
É o início de uma conversa com o espírito do Dr.Sousa Martins.
E ao falarmos com tanta intensidade torna-se uma oração 
e não há melhor oração que, é dita de coração,
falarmos com Deus e todos os amiguinhos de Luz.
S. Mateus, v. 5-8 diz:
Quando orares entra no teu quarto e fecha a porta.
Não em praça pública, onde somos expostos aos olhos do mundo.
Falamos com Deus, em silêncio, do nosso mundo 
e não precisamos de repetir vezes sem conta,
porque Deus, nosso Pai, sabe quais as necessidades antes que lhe peçais.
Todos nós ouvimos falar deste grande espírito de Luz, da medicina espiritual...
Nós confundimos e julgamos que ele adivinha 
e tem obrigação de resolver o que nós estragámos, o corpo.
Ele fica em decomposição, as doenças aparecem,
as infecções, como as inflamações, câncer, 
que já são pequenos pedaços de orgãos do nosso corpo 
que se degradam ou entram em decomposição. 
O Dr. Sousa Martins mostra-nos o caminho e por vezes serve-se dos humanos,
anjos-da-guarda, que nos dão a ajuda que precisamos.
O milagre da cura vem do espírito do doente, do seu querer...
De que vale curar o corpo se o espírito não quer viver... 
O Dr .Sousa Martins intercede sempre que o chamamos com Fé e acreditar. 
Quando ouvirem falar do Dr.Sousa Martins saibam distinguir...
Ouçam com atenção as suas maravilhosas obras de luz, o cheirinho a velas...
Nós sentimos mesmo a sua presença... 
Ele ajuda-nos directamente...
Sintam!
Traz a paz, uma leveza no espírito e no corpo!
Quando alguém disser que falou com Ele e disser
que a vizinha não gosta dela(e), não é o Dr.Sousa Martins, podem ter a certeza.
Lutem contra essa sujidade, lutem contra essa confusão, contra esses maldizentes.
E Ele vos agradece essa separação entre o trigo e o joio,
abençoando-vos com Amor, Alegria, Felicidade, Trabalho,
mas a maior bênção é a Saúde... a maior riqueza!
Obrigado Dr.Sousa Martins por estares sempre nas nossas vida!
És um espírito que precisamos no mundo onde vivemos. 
Ilumina-nos!


segunda-feira, 29 de julho de 2013

O Robot

 

O robot é um objecto telecomandado pelo homem.
Por outro lado, o homem é o robot mais perfeito que existe no mundo. 
Admirados?
Ora vejamos: 
Nascemos e somos programados pelos pais.
Depois vamos para a escola, o professor renova a programação.
Depois no trabalho o patrão troca o velho chip por um novo para funcionarmos a 100%. 
Nós precisamos e o patrão agradece. 
Depois no casamento fazem novamente a reprogramação,
ou seja, repetimos os mesmos gestos vezes sem conta. 
Falamos o que os outros nos ensinam, trabalhamos e até casamos. 
Repetimos até no falar, comer... 
E até já ouvimos histórias idênticas de vidas, de trabalho e de amor...
São histórias repetidas...
Não, não sou papagaio, porque dizemos ao papagaio para repetir 
e se ele achar que não o faz, não repete.
E no robot tudo é programado. 
Somos ou não somos robots?
Dizem que os robots não têm razão... Não pensam...
Pergunto: E nós pensamos? 
Pensamos por nós próprios?
Não... 
Já no tempo da evangelização de Jesus Cristo 
seguíamos as suas ideias, as suas convicções.
Também porque acreditávamos nos seus gestos 
e as suas palavras eram ditas com sentimento.
Mas nós somos os robots da igreja 
programados para acreditar com medo do castigo de Deus.
Aqui peço que pensem com a vossa cabeça, inteligência, vossa Luz, consciência... 
Não se deixem programar por pessoas mal formadas, sem carácter, sem valores.
Estamos a viver uma era em que o homem necessita de algo para sobreviver 
e por vezes vão por caminhos que nos confundem...
Não ouvimos os pais, não ouvimos os amigos...
Mas ouvimos alguém que se serve do nome de Deus 
para conseguir desviar-nos do caminho que acreditamos. 
Ninguém é de ninguém...
Ninguém é dono do nosso destino... 
Não sejam robots espirituais dependentes dos vossos comandos
porque a electricidade pode faltar, as pilhas terminam...
Mas a vossa luz e inacabável... 
E o robot é utilizado muitas vezes para prazeres 
e quando foi criado foi para ajudar o homem em situações 
que o próprio homem não consegue.
Sou robot porque não tenho vida própria, porque sou de lata 
e também porque não tenho inteligência própria.
Saiba diferenciar...
O corpo, físico.
O espírito, alma. 
Ambos se completam pelo calor humano... o Amor!
Sejam robots na felicidade, na união de causas justas e também na construção. 
Então, assim tenho o prazer de dizer...
Sou programado para vir a este mundo e ser feliz!
Tenho o manual de instruções...
É apenas ler, entender e usar.
Usem e abusem das brincadeiras que o robot da vida nos dá e nos ensina!