De olhar doce e brejeiro pego no teu rosto,
levo-o comigo numa aventura de recordações
a uma infância magnífica...
Nasci a viver o fado, não do lamento ou da saudade,
mas um musical de notas ensaiadas pela tua voz cristalina
e doce que mais parecia um anjo na terra...
Brinquei contigo ao faz de conta numa peça de teatro,
num oceano imaginário, pensando no futuro...
Estou num aquário, deixo de viver o presente com medo
que a onda me embale na melodia do teu colo...
O teu rosto de menina mulher, escrito na pele da ardósia,
risco com o giz e apago com o tempo esquecido da força do ventre...
Menina, moça, sorriso catita encanta quem de si se aproxima...
A frescura da vida no seu viver, a alegria de um sorriso maroto
traz ao meu peito o calor da vida...
Menina, moça...