Sentada num mundo que não escolhi, por vezes, sinto-me perdida...
Na areia da praia brinco com os meus pés, escavando memórias
e encontro pedaços de barcos no seu arrasto.
e encontro pedaços de barcos no seu arrasto.
O mar vem ao meu encontro, trazendo a espuma
pele zanga das ondas do mar.
pele zanga das ondas do mar.
Encontro pedaços de vidas espalhadas pela areia fina,
transformadas em castelos,
transformadas em castelos,
onde o pisar do desencanto do príncipe encantado
se deixa levar pela vaidade, transformando-o em peixe pavão,
onde as suas penas são desejadas por tantas mãos anónimas...
se deixa levar pela vaidade, transformando-o em peixe pavão,
onde as suas penas são desejadas por tantas mãos anónimas...
Mas no final estou perdida nas minhas reacções...
Quero andar e a força da minha pequenez
leva-me para os braços da minha mãe....
leva-me para os braços da minha mãe....
Perdida de gostar do mundo,
encontrada pela força da verdade
Cresci e aprendi as regras do nadador salvador...
Volto para a praia, mas sempre protegida
com a segurança do que não volta a acontecer...
Aprendi a nadar para sobreviver apesar de ser pequenina...
Há mar e mar...
Há ir e voltar...