O Tico e o Teco são dois nomes muito conhecidos da nossa infância.
Dois esquilos muito simpáticos que inventavam brincadeiras,
sempre com muitos acontecimentos engraçados.
O nosso cérebro também tem o Tico e o Teco,
o nosso bem-estar e a má disposição,
que até nos chega a criar inimigos imaginários.
O cérebro tem fenómenos para os quais o mundo não tem resposta...
A sua grandiosidade mete medo à revolução desta nova geração.
É inexplicável a toda a resposta racional...
O ser humano só usa 1/3 da sua capacidade, ou seja,
se tratarmos o cérebro como uma empresa
é usado 75% para aprendizagem na infância.
Mas com o crescimento ou com os medos provocados,
por exemplo, pela mãe, pelas quedas, pelas perdas,
como também pela repetição de não faças isso, não vás para ali,
ou, a mais usada, és burro, vamos perdendo o estímulo e, por consequência,
com estas gravações no nosso cérebro deixamos de aprender.
Todas as crianças são papagaios
e é com o seu desenvolvimento que o cérebro é utilizado.
Quando é utilizado em excesso o próprio cérebro
fica descontrolado com pensamentos amigos ou inimigos,
faz a selecção do momento, o Tico e o Teco...
Os pensamentos do Tico são construtivos para o próprio bem dele,
faz com muita frequência amigos imaginários, é feliz...
O Teco está sempre em avarias, sempre em confusões desequilibradas,
violando os padrões impostos por uma consciência...
Criam-se inimigos pelos ecos das palavras,
tornando insuportável a convivência em seu redor,
de tal forma entrando em estados depressivos, a um passo da loucura...
As brigas são vulgares entre o Tico e o Teco, apenas por precaução...
Não é possível ter um cérebro novo, não dá para trocar...
A harmonia destes dois seres maravilhosos, o Tico e o Teco,
é o amor, a amizade, o respeito...
Utilizem toda a capacidade deste orgão maravilhoso...
Cuidem dele, dando-lhe o alimento que necessita, vida...
Deixo-vos com um pensamento,
a liberdade é o direito do pensamento,
o respeito é a bitola da vida...
Tico...
Teco...
