Solta pela vida encontro-te aos meus pés
desfalecida pela queda...
Quando nova a segurança apertada
pela força da vida...
E no final da estação
qual pretensão vigiada pelo sol...
Foges da árvore mãe e encontras a solidão
de uma união de morte no alcatrão,
onde ficas quieta e despercebida...
Com todos os olhares de rostos desconhecidos...
A cor de cobre embeleza o jardim
zangado pelo trabalhar da roda,
ruído que perturba o silêncio da noite...
E luzes opacas deslizam pelo luar da madrugada
no despertar embriagado...
Assim morro em tuas mãos,
transformado com prazer...
De embelezar a vida numa peça única
que me faz sorrir,
mesmo nessa procura constante de arte...
Que eu sou...
Utilizada pelas mãos de uma criança...