Olhei para ti e vesti-te...
Estavas delirante numa montra...
Olhares curiosos a espreitar pela admiração do contraste
do poder ter ou não ter...
A tua cor, como todas as outras,
o cinto realçado pela fivela marcante de marca...
Encontro a minha medida
pelo olhar agradável do espelho,
onde me revejo no desejo de te vestir...
Suavidade ao toque e lembrança do talco
faz-me sorrir, inclinando a cabeça num deslizar
do cabelo entre os dedos, de recordações fantásticas...
Pelo andar desajeitado de medos,
corpo prisioneiro numa elegância desnudada,
passarela de aguarelas de concentração...
E no meu closet a variedade é abundante,
onde te conjugo com o baton...
Bato à porta...
O sol quente brilhante...
Aqui vou eu jeans...