Na vida do ser humano procuramos sempre a perfeição nos outros.
Por vezes também somos perfeitos...
Desculpem....
Tentamos ser perfeitos ao ponto de nos tornarmos perfeccionistas
que para mim é um grande exagero.
Mais tarde passa a ser doença mental, psicológica a que eu chamo de medo
de serem confrontados com a realidade normal de cada ser humano que é errar...
Se ao nascer somos ensinados... durante, até ao fim das nossas vidas...
Por isso dizemos que a vida é uma escola
e estamos sempre em aprendizagem...
Então pergunto, onde está o erro?
Vejamos:
Nascemos e achamos que os nossos país nunca erram...
Crescemos, desde o professor, ao patrão, ao(à) namorado(a),
sempre a pensar que os outros é que estão certos,
porque a verdade da perfeição está sempre neles e não em mim...
Por isso sou perfeccionista...
Casamos, procuramos no marido ou esposa um idealismo da perfeição...
Ao namorar aceitámos, depois de casados queremos exagerar na mudança.
O esposo(a) começa a fugir das mãos, porque o control,
não controlado, não serviu para nada...
As mudanças que queríamos não foram trabalhadas...
suficientemente perfeitas... erramos...
Como não admitimos procuramos outro(a) homem, mulher
para mostrar ao outro ser estranho o que o outro sabe sobre nós...
A procura de amor perfeito, sem o ser...
Esta procura de amores perfeitos é um encontrar de ilusões e desilusões
que se dissolvem num querer ser mais perfeccionista...
Olhamos para quem amamos e julgamos de uma perfeição...
Mas são os nossos olhos... de um amar o perfeito...
O Deus transforma-se pelo perfeccioninmo... fica diabólico...
Ou seja, o bom foi transformado em mal...
Choca-nos imenso ter a sensação de termos errado...
O perfeccionismo é apenas para aprender, corrigir,
as nossas atitudes, acções, personalidades sem exagero...
Os amores perfeitos não existem...
Andamos sempre à procura do fim do arco-íris...
E nunca o achamos porque a natureza apesar de ser perfeita
nunca conseguimos entender como se transforma...
Ao entrarmos na alma do ser humano é um labirinto,
onde é difícil depois conseguirmos sair...
A palavra saída fica obstruída por um entulho de ideias e de pequenos nadas...
Para sermos perfeitos...
E esses amores perfeitos são flores lindíssimas, mas também comestíveis...
Mas continuo a acreditar que se melhorarmos o nosso Eu
passa a ser valorizado por nós e também por quem nos olha
e voltamos novamente ao ciclo de nascermos e voltamos à vida
e tentar ser perfeitos para os outros...
Nós somos o que somos... o que pensamos...
Não tentar ser outros, nem deixar que nos manipulem...
os nossos pensamentos, a personalidade...
Não nos fazem felizes e não nos deixam ser felizes...
Amar é ser amado...
Deixo o alerta:
Se por acaso sentir estados de pânico, depressão,
solidão são medos escondidos por detrás do perfeccionismo...
Cultivamos os amores perfeitos...
Façam o vosso jardim, mas não se esqueçam que
as ervas daninhas existem em qualquer jardim...
A dedicação e o gosto é uma arma para a beleza do nosso jardim...
Sejam amores perfeitos!