Ando pelo mundo descalço de preconceitos...
Pés libertos do apertado da verdade...
Solto areia molhada entre os dedos do pisar na água do mar salgado...
Permaneço aquecido pelo sol num abraço leve da brisa do mar.
Os arrastões de pensamentos entrelaçam-se nas redes,
onde na escolha, entre os dedos, da areia fina fica a réstia de uma verdade nua e crua...
Gaivotas levam palavras no vento
num bater de asas fortes como o rasgo do timoneiro...
Em águas profundas oiço o balançar da música tocada na proa
e deixo-me embalar pela vida,
onde as ondas trazem de regresso o morrer na praia
de vidas imaginárias, juras eternas de amor pela espuma do mar,
pérolas transformadas em conchas que levo ao peito...
Mas o mais importante, a estrela...
A tua estrela, a tua luz num começo
de pegadas na areia iluminadas por ti
que me levam ao caminho do amor...