terça-feira, 28 de maio de 2013

Anorexia




Uma palavra muito forte que provoca traumas, 
muitos medos para quem ouve.
Anorexia é vivida por alguém que vive muitas obsessões...
Alguém com muitos medos... 
Chega até a ter muitos estados de pânico.
Aqui começa a história da "Branca de Neve e os Sete Anões" deste século:
Era uma vez uma menina muito humilde 
que incomodava a madrasta (bruxa má) 
que queria a sua maior riqueza... a beleza.
Esta madrasta era incrível.
Mal acordava a sua maior preocupação era pegar no espelho 
e fazer sempre a mesma pergunta:
"Espelho meu, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu?"
E ouve sempre a mesma resposta:
"Não, não, só tu... És a mais bela..."
Os anos foram passando e ela acreditava que continuava a ser sempre a mais bela,
porque queria que o espelho (consciência) lhe desse sempre a mesma resposta. 
A anoréctica, por mais que todos lhe digam que está magra,
só se vê no espelho muito gorda, ou seja,
a bruxa má acredita que está cada vez mais gorda.
Nestas doenças não há psicólogos, psiquiatras, neurologistas, bruxedos
que possam ajudar a doença da alma. 
Sim, porque é uma doença que se deve ter e dar todo o respeito.
Quando estes pensamentos obsessivos entram na alma o que sofre é o corpo.
A dor dos pensamentos é enorme 
e um dos principais sintomas é a perseguição, 
a solidão, a rejeição e também o excesso de trabalho 
e mais tarde a paragem completa.
É de uma violência enorme porque, voltando à Branca de Neve, 
a madrasta tenta arrancar o coração da enteada 
para ter a certeza que a juventude é eterna. 
A anoréctica faz o mesmo...
Tenta enganar todos e teima a pés juntos que está bem.
E aqui entram os sete anões:
O primeiro, mãe.
O segundo, pai.
O terceiro, namorado ou marido.
O quarto, amiga.
O quinto, os doutores.
O sexto, internamento.
O sétimo anão... a cura.
Ou seja, dentro destes sete anões nós temos a cura...
Nós somos obrigados a passar por eles todos,
seja qual a ordem escolhida por nós para encontramos a cura. 
A escolha é de quem quer ou tem vontade de viver.
Sim, porque esta doença é tratada,
além da medicação que é muito importante, 
também com amor, paciência,
mas, principalmente, com a inteligência de saber estar presente, mas ausente.
O amor cura.
E aqui temos mais uma vez um final feliz
Apesar de ser uma doença deste século,
também temos doutores da alma que nos dão sempre a mão,
a luz no momento certo.
Não se esqueçam que qualquer que seja a vossa posição
há sempre uma saída para o caminho da luz.
Tenham Fé! 
Tenham sonhos porque todos eles se realizam!
O homem fecha a porta, mas Deus abre sempre uma janela,
a janela da felicidade, da Luz!