de atitudes para comigo mesmo...
Percorro desertos onde cactos estendidos no areal
formam dunas encobertas pela força do tempo...
Aguardo, pacientemente, que a tempestade dos medos
seja abafada por um grito de liberdade e de felicidade...
Descalços, os meus pés queimam
e os grãos de areia soltos da cor do café trazem
à lembrança o cheiro da terra molhada...
O desejo da atitude, para mim, torna a certeza
de ter a luz nas minhas mãos...
Brilho de dia, brilho durante a noite...
Não quero deixar partir a linha do horizonte, marco da vida...
À atitude junto a força do querer...
Com a delicadeza do sorriso sigo em frente e vejo-te...
Pego, nas minhas mãos, na áurea verde da esperança
e espero que nunca se derreta em cubos de gelo...
A sonolência traz ao meu coração a certeza
e, com certeza, a atitude certa...