Rasgo a vida com a força do querer...
Em tua mão vivo dependente pela minha pequenez...
Respiro o ar dos teus olhos cheios de lágrimas de amor...
Lavo a minha alma com o sabonete...
Cheiros perfumados da terra sentidos no meu corpo...
Grito num choro sufocante de viver esta vida de liberdade...
O quanto me torno tão pequena na humanidade de grandeza,
onde satélites me mostram a importância da vida, do nascer...
Nas mãos da vida consigo ser trocada,
como também perdida nos quatro cantos do mundo,
onde o meu espírito se transformo numa brisa leve,
levando afagos em teu rosto, pela criança que sou...
Mão protectora que me segura na queda
e que me levanta sempre com segurança e protecção,
como se fosse um pára-quedas
no aterrar sem dor na partida do corpo.
O quanto pequenina sou...
O quanto me transformo...
O quanto vivo na vida...
O quanto sou feliz por estar em tuas mãos, vida...